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■ ‘É só isso, Antonio, pode ir’

  • Foto do escritor: Rubens Marchioni
    Rubens Marchioni
  • 12 de abr. de 2019
  • 1 min de leitura

CONFESSO QUE NÃO tenho a capacidade necessária para interpretar a mente de quem decide que a proibição de se usar ‘Vossa Excelência’ e ‘Doutor’, na comunicação oficial, tem uma importância relevante para a vida nacional. Talvez um dia eu entenda o que leva o presidente de um país que vive mergulhado numa das maiores crises da sua história a gastar tempo criando decreto para regulamentar um detalhe tão insignificante.

Impossível não lembrar o gerente que, depois de chamar o recém-contratado para lhe informar que naquela empresa as pessoas se tratam exclusivamente pelo sobrenome, a fim de evitar intimidades, pergunta: “A propósito, como é o seu nome completo?” Ao que ele responde “Antonio Paixão”. Desorientado, o gerente trapalhão encerra o diálogo, desconversando: “É só isso, Antonio, pode ir”.

No governo e na empresa, existem coisas mais importantes para ocupar a pauta dos seus dirigentes.

 
 
 

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