Temos um desafio pela frente: encontrar o equilíbrio entre os participantes de grupos organizados e a polícia, nos atos públicos que acontecem no Planalto ou em qualquer ponto do Brasil.
O cenário mais comum, hoje, quando grupos de pessoas, com e sem farda, se encontram para manifestar seus desejos e desempenhar seus papéis sociais, mostra que apenas o primeiro ato exibe as marcas da tranquilidade relativa. Daí para o epílogo, protagonistas e antagonistas se revelam e se agridem como quem defende a própria vida. O objetivo primeiro do encontro se perde numa pancadaria que apenas mede forças. No passado, alguém gritaria o refrão “Você aí fardado, também é explorado.” Em casa que não tem pão, todo mundo manda e ninguém tem razão – foi o que aprendi.
Deturpar o que poderia ser um encontro transformador, eis o primeiro passo para que a felicidade e a paz fiquem reduzidas a um projeto romântico, quase utópico. Felizmente, nada disso acontece no ambiente corporativo, envolvendo líderes e subordinados.
A transformação pede urgência urgentíssima. ₪
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