Quem olha para o relógio e acompanha a lenta marcha do tempo não se dá conta do que pode esconder uns poucos segundos de história da humanidade. Lá dentro, alguém dorme uma morte silenciosa. Sempre com as bênçãos de uma insensibilidade feroz, que se une para executar um ato sem piedade.
No mundo inteiro, gente morre por falta de solução para problemas básicos ligados à sobrevivência biológica, dentre outros. Mais precisamente, em todo o planeta, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, uma criança morre a cada cinco segundos. Uma carnificina qualificada que a sociedade não pode mais suportar em silêncio.
Hoje, na campanha política que nos é dada como presente pouco desejado, todos os candidatos demonstram, com uma segurança implacável, que sabem qual é o grande problema da humanidade e onde está a respectiva solução.
A busca por respostas passa pela necessidade de ver o problema, julgar a sua origem e repercussão, e agir sobre ele para que seja tratado de maneira saudável.
Entretanto, quem está disposto a voluntariar-se ao enfrentamento desse desafio que decide a vida, ou a morte, de milhares de inocentes? Quem teria uma pauta de tal forma construída sobre uma escala de valores capaz de suportar esse projeto ambicioso e urgente? ₪
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