Há pouco mais de uma semana, redescobri Luciano Pavarotti, cantando Nessun dorma e Va pensiero – nesta, acompanhado pelo igualmente italiano Zuchero. Por descuido, distanciamo-nos temporariamente. A vida tem andado meio sem tempo para a música e toda forma de arte.
Ontem, nova descoberta: Rose of Allendale – Druidstone. Imperdível. Isso sem contar nomes como Nana Mouskouri – apresentados pelos queridíssimos Zeca e Célia -, Mireile Mathiew e Andrea Bocelli, apenas para citar alguns exemplos que já colecionava.
Então me lembrei daquele publicitário que, nos anos 1980, aconselhou: “Quando começar a se acostumar com a ideia de que a propaganda brasileira é muito boa, chegou a hora de dar um pulinho até a Inglaterra, onde se faz a melhor do mundo.” E olha que a nossa estava em segundo lugar no ranking mundial. A isso se chama nivelar por cima, utopia que alimento em relação ao ensino público, dentre outras coisas. Como em Walter Clark, “O melhor é o melhor”. E ponto.
É bom orar e vigiar. Porque, às vezes, sem querer, se começa a acreditar que cerveja Kaiser, em copo Nadir Figueiredo, no balcão da padaria, tudo isso é absolutamente normal e até desejável. Que o Salmo 91 é forte e que deixar a Bíblia aberta nessa oração, sobre a mesa, dá sorte. Daí para acreditar que Michel Teló é um artista e que Dilma Rousseff merece a presidência da República é um pulinho. Deus me proteja desses sacrilégios. Ele é mais forte do que tudo isso e saberá nos livrar de todo esse mal. Amém. ₪
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