■ Sob antiga direção
- Rubens Marchioni
- 12 de mar. de 2015
- 1 min de leitura
Para quem não tem uma direção definida e clara, qualquer caminho é caminho. E, convenhamos, essa situação pode nos conduzir a lugares e situações agradáveis, surpreendentes. Certa vez, em uma cidade turística, minha namorada e eu aceitamos o desafio proposto por uma estradinha sem sinalização. Demos de cara com um pequeno restaurante, algo bucólico e acolhedor. Sentados à beira de um riacho preguiçoso e sem pressa, saboreamos um delicioso peixe muito bem temperado, com o apoio de um chopinho impagável.
No entanto, na vida em geral não é assim que a banda toca. Na política, na economia, no trabalho, na educação, na igreja, na saúde, na moradia, não se pode andar à disposição das surpresas. Afinal, temos mais o que fazer. As metas fazem panelaços diários, exigindo providências práticas, resultados.
O que hoje se observa é uma população que, aos poucos, perde a paciência enquanto caminha por tantas estradas incertas. E passa a agir em busca de soluções em curto prazo. Impeachment para a presidente? Os ingredientes exigidos do ponto de vista legal estão presentes? Caso ela deixe o poder, quem assume em seu lugar? O que muda efetivamente? Precisamos de uma direção a seguir. Ou novamente chegaremos a lugar nenhum. ₪
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