■ Saúde!
- Rubens Marchioni
- 10 de dez. de 2012
- 2 min de leitura
10.12.12 – Nessa crônica, a saúde parece dar o tom. Aqui perto, na Venezuela, o presidente Hugo Chávez viaja novamente para Cuba, onde se submete a nova cirurgia. Lá longe, na África do Sul, internado no sábado, o lendário ex-presidente Nelson Mandela fará novos exames.
E como anda a saúde do brasileiro, tratada por médicos que enfrentam dois desafios e não garantem sucesso em nenhum deles? Para entrar na USP e Santa Casa, hoje o candidato precisa acertar 73 questões. Terminado o curso, a aprovação na prova para a conquista do CRM é escassa. Motivo: má-formação e, em muitos casos, falta de perspectiva profissional. Enquanto isso, 16 órgãos abrem inscrições para concursos que premiarão os aprovados com salários que podem chegar à casa dos modestos R$ 21,7 mil, proporcionalmente tão gordos quanto o peso atingido pela atriz que, sem se pesar chegou, surpresa, à marca dos 170 quilos.
Vida e morte: em São Paulo, os seis PMs suspeitos de matar jovem são transferidos. A população queimou ônibus, brincadeira que custou a vida de pelo menos duas pessoas. O Rio de Janeiro relembra a morte da professora baleada na porta de casa, diante da filha, que aprendeu ali uma dura lição: engolir o choro, impotente diante de tanta violência. Em Santa Catarina, o filho confessa ter matado os pais, irmã e sobrinho, gesto cometido enquanto estava sob efeito de cocaína.
Mas nem tudo está perdido. Um osso é enxertado na espinha de uma menina e salva a sua vida. Um remédio, ainda em fase de teste, elimina leucemia em 50% dos casos. A conquista da longevidade, como a do arquiteto Oscar Niemeyer, que morreu aos 104 anos, é possível, desde que alguns hábitos sejam alterados e outros, adquiridos. Um jeito de não se tornar vítima da diverticulite, por exemplo, é comer alimentos com fibras e beber muita água.
Outros motivos para comemorar? A retomada da discussão, pelo Supremo, sobre a perda de mandatos dos réus, não se perderá no caminho – a expectativa nacional sobre o fim da corrupção verde-amarela é grande. No Ceará, no dia do palhaço, uma exposição traz a memória do circo. A prática ousada de uma educação alternativa leva uma escola paulista a não separar alunos por séries – as disciplinas convencionais são trocadas por projetos. Tudo isso, apenas para começar. ₪
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