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■ Quando janeiro chegar

  • Foto do escritor: Rubens Marchioni
    Rubens Marchioni
  • 16 de dez. de 2013
  • 1 min de leitura

LUIZ FELIPE PONDÉ, filósofo brasileiro de primeira linha, diz que fica com um pé atrás quando lhe falam sobre pessoas eternamente bem-resolvidas. Entende-se. Exceto para os devotos do senso comum, a vida não é tão simples para que nela não haja conflitos, questões respondidas pela metade e outras que sequer sentem-se a vontade para levantar o braço nesse imenso auditório em que vivemos nossa existência real.

O momento, contudo, não é para esse tipo de conversa. Daqui a pouquinho vai ser Natal e Ano Novo. Por conta disso, aqui e ali, nossa alegria espontânea, permanente e quase plastificada, será exigida à exaustão. A ciência do marketing pessoal não nos autoriza a pensar, sentir e fazer nada além de festejar, contar maravilhas e festejar tudo de novo.

Não custa nada atender. Depois, no dia seis de janeiro, a gente desmonta a árvore de Natal e guarda todos os enfeites.  Pelo menos até o Carnaval. ₪

 
 
 

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