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■ Qualidade de vida

  • Foto do escritor: Rubens Marchioni
    Rubens Marchioni
  • 14 de jan. de 2011
  • 1 min de leitura

Quantas coisas eu não sei a respeito de qualidade de vida? Muitas. Olho para as pessoas à minha volta e me faço a mesma pergunta sobre elas. Talvez, em grande número, saibam apenas o insuficiente. Não fosse por isso, levariam uma vida mais saudável e feliz.

No entanto, faltam-lhes condições. Recursos materiais, às vezes, e emocionais, quase sempre. Isso sem contar o fato de que o tempo, com suas pernas bem treinadas, fogem a qualquer controle.

A solução para o problema da carência de recursos financeiros aparece, no mais das vezes, quando se aciona o poderoso mecanismo da criatividade, permitindo encontra respostas onde parecia existir apenas outras interrogações se amontoando, desnorteadas.

Do ponto de vista emocional, fomos educados para conviver com o sentimento de culpa. Não nos permitimos o prazer da auto-grafificação. Recompensar pequenas conquistas é um gesto que soa, para nós, como antiético, proibido, por se tratar de algo que sugere extravagância.

Ora, ninguém consegue rever seus conceitos, menos ainda, adotar práticas diferentes das convencionais, se antes não se permite a liberdade interior necessária para experimentar o que não estava previsto nos “manuais de boa conduta”, isto é, o novo.

Ao que tudo indica, a conquista da qualidade de vida não exige tanto para ao menos começar a existir. Seu desenvolvimento virá com o tempo e de acordo com as possibilidades de cada um. Isso, claro, se o projeto não for abortado por explicações que fazem tudo, menos justificar razoavelmente o desperdício das oportunidades que a vida oferece, ainda que modestas. ₪

 
 
 

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