Tudo de que precisamos, nesses tempos bicudos, é de uma oportunidade de atender às nossas necessidades e alguns desejos.
O risco do fracasso, da pobreza, da privação, tudo isso nos apavora. Quando a vitimização não chega antes e anula a força do motor interno, abortando a decolagem, esse medo funciona como combustível para seguir viagem.
Mas a gente não nasceu para o fracasso. Tal ideia está longe de constar do projeto a partir do qual ganhamos existência. Isso tem cara de anomalia.
Ao contrário. Nascemos para viver com abundância de recursos e de resultados. Mas precisamos aprender que, no mais das vezes, a melhor maneira de encontrar uma grande oportunidade de realizar a vocação humana é encontrando, primeiro, um grande problema. No Brasil, temos todos. Na empresa, na escola, na igreja, em casa, também. É só escolher.
Ser feliz, numa sociedade de mercado, inclui a possibilidade de consumir. O que se torna mais viável quando, no lugar das lamentações, plantamos o trabalho, a disciplina, o compromisso pra valer com um projeto que faça sentido para nós e contribua com o bem-estar da comunidade.
Não, nada disso é fácil. A fatura, devido à impopularidade das ações, pode chegar sem demora e pedindo quitação imediata. Detalhe: nem sempre cabe recurso.
Nessa empreitada, contamos com a força dos nossos valores e crenças, nosso conjunto de ideias sobre o que nos parece mais adequado em cada situação. E vamos em frente.
Em outras palavras, tudo isso se apóia num conjunto de fundamentos, aprendidos e construídos ao longo da vida. Eles participam da maneira como identificamos os problemas e as oportunidades que a vida oferece.
A meta é fazer com que os desafios revelem as possibilidades, escondidas, de encontro com a realização das nossas potencialidades.
Quando tudo é devidamente administrado, nosso corpo, nossa fala, tudo em nós se revela renovado, testemunho que convence, gera novas atitudes.
Qual é o seu grande problema, hoje? ₪
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