Já disse, neste espaço, que as pessoas não compram produtos ou serviços, mas soluções que estejam de acordo com seus valores.
Rigorosamente falando, cada item colocado à disposição do cliente deve atender às suas necessidades e desejos, como os que falam de aprovação e de ascensão social, bem como aplacar os seus medos, que desfilam feito manada de fantasmas e provocam reações, nem sempre confessadas.
Nesse sentido, queremos mais do que comprar. Em grande medida, até mesmo a Declaração Universal dos Direitos Humanos se ocupa em proteger nossa busca. Solene em sua fala, o documento defende nossos direitos de acesso aos benefícios que uma empresa pode oferecer. Esta, por sua vez, não quer ser privada da mesma prerrogativa, que espera ver atendida pela prática de funcionários e fornecedores.
Assim, quando deliberadamente alguém entrega menos do que foi prometido, usa essa atitude nociva como arma que agride o direito do outro. O que está longe de ser considerado um comportamento ético, voltado para valores. Pega mal.
Por fim, quer integre uma equipe ou presida uma grande corporação, agir com profissionalismo é uma expressão pessoal cuja força é transformadora. Ela motiva a revisão de comportamentos e adoção de práticas que beneficiem a todos. Um valor que não se encontra registrado em tabelas ou planilhas. Mas tem o poder de construir ou minar projetos milionários. ₪
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