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■ O tom nosso de cada dia

  • Foto do escritor: Rubens Marchioni
    Rubens Marchioni
  • 18 de fev. de 2015
  • 1 min de leitura

Impunidade é palavra que se impõe e garante o seu espaço. Mais do que simples expressão, ela se traduz em prática habitual crônica. Já faz parte do nosso patrimônio.

No Brasil, quando Cabral plantou aqui a sua bandeira, estava aberta a temporada, que nunca termina, da vantagem ilícita. Sempre com as bênçãos do poder, o eclesiástico no meio.

Vieram os regimes, as Repúblicas, os partidos de todas as cores, e o tom melódico desse triste samba-enredo não se alterou. A ditadura da impunidade segue ditando moda e tendências na política que não se converte. Com amnésia crônica e conveniente, o poder não lembra a advertência de que “és pó e ao pó tornarás.”, registrada no livro do Gênesis e pronunciada à exaustão na quarta-feira de cinzas.

Enquanto isso, vamos nos acotovelando nessa grande arquibancada, aprendendo e ensinando certa dose de autoritarismo velado. Afinal, a gente também pode. ₪

 
 
 

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