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■ O roubo do artista

  • Foto do escritor: Rubens Marchioni
    Rubens Marchioni
  • 17 de abr. de 2015
  • 1 min de leitura

O escritor Durrell Lawrence afirma, sem rodeios, que copia o que admira. Ele furta, no melhor sentido que a palavra pode ter, e como convém a profissionais de criação, não importa a área em que atuam. Para ele, quando alguém se refere a “influências”, isto sugere a infiltração de algum material que está guardado dentro do escritor, inconscientemente. Lawrence adverte para o fato de que não lê somente por prazer. Ele o faz como um artífice. Onde vê um texto bem feito, estudo-o e tenta reproduzi-lo. “Roubo as pessoas…  quero dizer, seus antecessores.” Falando sobre “Panic Spring”, que foi considerado um livro respeitável, lembra que pareceu-lhe horrível, porque era uma antologia, como cinco páginas de Huxley, três de Aldington, duas de Roberto Graves e assim por diante. Na realidade, todos escritores que admira. Mas, acredita, não se pode dizer que eles o influenciaram. O que Lawrence fez? Ele roubou efeitos, estava aprendo o jogo, conclui. ₪

 
 
 

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