Somos parte de uma sociedade estressada. Viver, sobretudo nos grandes centros, se transformou numa tarefa que exige da nossa máquina uma resistência para a qual ela não foi projetada. Por mais que ignoremos todos os sintomas, não se pode negar a evidência gritante dos sinais que ela envia. “Mens sana in corpore sano”? Nem um, nem outro.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o estresse atinge nada menos que 90% da população mundial. No Brasil, 70% dos habitantes sofrem do mal, e não há qualquer segurança quanto à imunidade dos outros 30%. Isso é grave.
O custo da anomalia crônica para pessoas físicas e jurídicas – o governo no meio – é alto. Em casa, na sociedade em sua dimensão macro, pessoas tomadas por um estado permanente desse mal não entregam adequadamente o que os seus valores prometem. Isso não é nada bom.
Uma vida saudável pede mais do que os recomendados hábitos saudáveis, que se tornaram itens obrigatórios em qualquer reflexão do gênero. Sem uma revisão dos fatores que provocam tanto desgaste emocional, vamos nos converter num bando de feras, prontas para um ataque, por vezes fatal. Um perigo. ₪
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