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■ Motivações

  • Foto do escritor: Rubens Marchioni
    Rubens Marchioni
  • 17 de dez. de 2013
  • 2 min de leitura

Uma professora universitária estava realmente interessada em motivar seus alunos a se empenharem em suas atividades acadêmicas. Experimentou vários recursos de que a sua competência profissional dispunha. Até o dia em que, exausta, lançou mão de um argumento um pouco mais contundente: “Se você não quer estudar para ser um profissional, estude ao menos para, se um dia for preso, ter direito a cela especial”. A gente nunca sabe o que pode ser motivador para esta ou aquela pessoa. Vale tentar.

Antes desse episódio, um colega, certamente diante do mesmo quadro, foi claro: “Esta sala tem, em média, sessenta alunos. Mas, na verdade, eu estou dando aula apenas para 6 ou 7, os que vão para o mercado de trabalho.” Alguém ficou incomodado com essa conta. “Professor, se é assim, por que a faculdade aceita a matrícula dos outros 50?” A resposta foi simples: “Porque alguém precisa bancar os estudos desse pequeno grupo que vai se sobressair.”

Outro, sugeriu à sua aluna, ainda uma garota: “Se você quer ser prostituta, tudo bem, o corpo é seu. Mas estude ao menos para saber fazer contas na hora de se vender e, de preferência, não dar vexame ao sair com alguém a fim de um bom papo, de uma mulher que entenda a sua linguagem quando, ao desabafar, fizer referência ao conturbado mundo dos negócios, da política, da economia e vai por aí afora. Você perderia muitos clientes.” Inicialmente, a menina estudou com esse objetivo. Enquanto isso, descobriu que poderia tomar outro rumo. Hoje ela é uma grande médica, muito respeitada no seu meio. 

Às vezes o assunto motivação me parece tão cheio de surpresas que me sinto um eterno aprendiz a respeito do assunto. Qual será minha próxima surpresa? E a sua? 

Northampton, United Kingdon, NN1 4PW

 
 
 

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