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■ Leitura e descoberta

  • Foto do escritor: Rubens Marchioni
    Rubens Marchioni
  • 10 de out. de 2014
  • 2 min de leitura

Inglaterra, 09.10.14 – Tomei a iniciativa de transformar um artigo em livro. O texto, produzido por um professor universitário, se dedica à importância da leitura na vida de quem deseja se destacar. A frase inicial, de João Álvaro Ruiz, fez a primeira provocação: “Quem lê constrói sua própria ciência”. Aceitei o desafio. Queria saber o que ela escondia. Caneta e papel na mão, iniciei o mapa mental. A viagem foi fantástica. Trafegando por todo espaço em branco oferecido, fiz o que Sócrates, filósofo grego, chamou de maiêutica. Atuando como parteiro, passei a procurar essas verdades dentro de mim – “Conhece-te a ti mesmo”, eis o nome do jogo.

Logo de saída, o pensamento de Ruiz me levou a pensar em conhecimento. Quem lê se conhece mais e melhor. Conhece o mundo exterior e obtém um número maior de acertos no relacionamento com o planeta. Ou seja, trabalha de maneira sustentável. Isso, naturalmente, é decorrência de outro processo: ele aperfeiçoa a forma de se relacionar consigo mesmo e com o outro. O que é decisivo para a construção de um ambiente de justiça e paz. A conta fecha com precisão.

Próxima descoberta, gerando mais encantamento: quem lê desenvolve o senso crítico. O que implica em ter maior capacidade de argumentação e manter o estresse sob controle. Como consequência, o leitor amplia o nível de credibilidade junto às pessoas. No campo profissional, impossível não pensar em aumento da produtividade dos seus liderados, com menos investimento em comunicação escrita e verbal. O sonho de todo líder, tornado realidade.

A caminhada foi adiante. E então me dei conta de que ler significa aumentar a abertura da própria mente. Enxergar novos horizontes, onde tudo lembraria uma barreira à visão. Aumenta a facilidade de mudanças pessoais diante de novos cenários. Além de permitir uma adequação mais tranquila ao mundo e suas inúmeras exigências. Por outro lado, é da leitura o crédito por ganharmos uma habilidade crescente, na hora de relativizar conceitos, identificando e distinguindo entre o certo, o discutível e o errado. Pronto.

Estou muito satisfeito com essas minhas andanças pelo papel em branco, deserto me convidando a prosseguir. E então, olhando dentro de mim, como que num processo psicanalítico, vi a palavra Progresso. O hábito de ler, cultivado desde cedo, é a garantia de se obter progresso profissional e intelectual. Dar passos significativos na carreira. Conquistar uma velhice tranquila, sem atropelos. Paralelamente, observa-se a natural evolução intelectual. A produção acadêmica do bom leitor tem mais consistência. Assim, ao mesmo tempo em que ele oferece uma contribuição à sociedade, na solução dos seus grandes problemas, obtém prestígio e uma conta bancária com mais recheio. Dois mais dois é igual a cinco. Perfeito.

Permitindo que as ideias viessem à tona, descobri coisas que bem poderiam resultar num livro, tamanho o volume e intensidade. O resultado me deixou feliz. Feliz como estou agora por escrever esse primeiro texto como colunista da Brazilcomz

 
 
 

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