Eu não sou do ramo. Mas [também] quero falar. O que move minha cabeça e meus dedos é o respeito que tenho pelas mulheres, a quem admiro tanto.
Refiro-me a alguns hábitos femininos praticados, sobretudo, pelas nossas queridas “donas de casa”, como algumas se definem, quando se trata de informar a profissão.
Claro que muitas ainda não contam com a participação masculina nas tarefas domésticas, devido a um machismo idiota e anacrônico. No entanto, alguns questionamentos continuam inevitáveis. Por exemplo, será mesmo necessário retirar com a unha aquela crosta que ficou no fundo da panela depois de preparar uma refeição? [É claro que você não faz isso.] Nesse mundo onde tudo já foi inventado, por que não atribuir a tarefa rudimentar a um objeto adequado para esse fim? Seria para mostrar serviço? Ter uma jornada de trabalho de mais de dez horas diárias, de segunda a segunda, não é o bastante?
E quanto a lavar a louça? Por que não proteger as mãos com uma luva? Em termos de aparência, o que esta batalhadora anônima e sem salário, às vezes nem reconhecimento, ganha ao ostentar unhas sujas, danificadas, e mãos grossas, cheirando a detergente?
Por fim, quem foi que disse que tudo, na cozinha, deve ser meticulosamente secado e guardado? Pratos, talheres, panelas, assadeiras etc. já são bem grandinhos. Sabem tudo sobre a arte de se enxugar. E ainda podem contar com a ajuda do clima deste país tropical. Basta que sejam colocados na posição inclinada para que concluam o serviço. Depois, é só guardar. Simples assim.
Enquanto isso, a mulher pode usar o tempo com a leitura de um bom livro, revista, jornal etc. Ou vendo um programa de TV que de fato acrescente. Em geral, eles estão disponíveis em canais como Cultura, Futura, GNT, GloboNews, apenas para citar algumas opções. E mais eu não digo. Até porque não estou seguro quanto ao índice de aprovação dessa minha conversa para a qual não fui convidado. ₪
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