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Foto do escritorRubens Marchioni

■ Estamos doentes

O Brasil vive uma epidemia de dengue, nas suas diferentes versões. Oficialmente, já são contabilizados 746 mil casos.

Quem precisava de mais esse problema nacional? Afinal de contas, já temos mensalão e petrolão. Os prejuízos são monstruosos. Tanto do ponto de vista financeiro quanto pessoal. Para completar o arsenal de explosivos, que manda para o espaço o moral de toda uma nação, temos uma presidente insegura, acuada pela impopularidade em queda livre, empurrada por uma ética deficitária. Com razão, o eleitor está decepcionado com a falta de coerência entre discurso e prática daqueles que se anunciavam como os verdadeiros defensores dos valores na política nacional. Quem viu de perto o nascimento do PT, com seu falso discurso messiânico, sabe o que está falando. A propósito disso, eu estava lá.

A solução para esse estado caótico requer que se pense no presente imediato não mais a partir dessa irresponsabilidade gerencial, quase infantil e inconsequente.

Gosto do pensamento de Andrew Jackson, advogado e político americano, que ocupou o cargo de presidente dos Estados Unidos, no período de 1829 a 1837, para quem “Um homem de coragem é maioria.”

O Brasil carece exatamente disso: governantes com vontade e determinação fortes o suficiente para promover reformas econômicas e políticas que façam diferença significativa na vida das pessoas. Além de tudo, eles contariam com a aprovação de brasileiros de todos os cantos do país. Gente que ocuparia as ruas para manifestar sua aprovação. E aí, sim, teríamos um Brasil em movimento para frente, vencendo epidemias de todas as espécies e conquistando a saúde em todos os níveis: física, moral, econômica e política. ₪

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