De um lado, a intolerância quase religiosa dos Estados Unidos em relação à Coreia do Norte. O ditador lunático deseja fazer o que bem entende, sem pensar na tragédia non-sense que a sua inconsequência pode causar.
De outro, a busca por uma aproximação dos EUA com o Brasil. O que pode ser positiva para suprir a nossa necessidade de desenvolvimento em diferentes áreas.
Temer e Trump: aliados? Se for o caso, o mesmo não se pode dizer em relação ao papa Francisco. Ele recusou o convite do presidente brasileiro para uma visita do sumo pontífice. A coerência falou mais alto na hora da decisão. E ficou acertado que Francisco não viria porque não deseja compactuar com os principais atores da atual crise brasileira, desumana acima de tudo.
A determinação americana, retratada nos ataques à Síria e Afeganistão, pode preencher a agenda de Trump, inviabilizando o encontro entre os dois presidentes. Isso vai acontecer, sobretudo, se o ditador da Coreia persistir na ideia de fazer testes nucleares e de mísseis do regime norte-coreano. Nisso tudo, a única certeza que temos é a de que, até prova em contrário, hoje é hoje, eu sou eu, você é você e jacaré é um bicho.
Em tempos de efervescência bélica e ideológica, a via mais segura para uma saída inteligente pode estar na comunicação não-violenta. A teoria foi desenvolvida pelo doutor Marshall B. Rosemberg, amigo de Gandhi. Ela está disponível no Brasil em livro homônimo e imperdível, publicado pela Editora Ágora. O grande achado faz história por ser largamente usado na solução de conflitos em territórios corporativos e políticos, com resultados surpreendentes.
Coreia e EUA bem poderiam deixar o mundo em paz. Afinal, existe uma crise permanente nesse “mundo líquido”, e poderemos nos dar por satisfeitos se conseguirmos entregar o planeta em condições mínimas de uso para as próximas gerações. Sempre com as bênçãos de tudo o que há de mais sagrado, não importa de onde vier, amém. ₪
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