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■ Escrever: a arte de servir

  • Foto do escritor: Rubens Marchioni
    Rubens Marchioni
  • 17 de abr. de 2015
  • 1 min de leitura

Perguntaram ao escritor Henry Miller como ele explica a criatividade de algumas pessoas. Para Agnus Wilson, o artista escreve levado por uma espécie de trauma. Antes de ouvir sua resposta, o entrevistador lembrou ainda que escritores usam a arte como uma forma de terapia, a fim de superar a neurose. Acrescentou que, para Aldous Huxley, cuja opinião segue caminho oposto, o escritor é acima de tudo um lúdico, e a neurose, se existe, apenas o enfraquece em seu papel de criar e escrever.

Miller respondeu afirmando que isso varia conforme o escritor. Não vale como regra. Lembrou que, neurótico ou não, quem escreve é um homem igual a todos os outros. Não acredita que a neurose, ou seja lá o que for, possa ser responsabilizada pelo que se escreve. Segundo ele, escrever é algo muito mais misterioso.

Em sua opinião, o escritor é um homem que tem antenas. Se ele soubesse o que é, seria mais modesto. Reconheceria que tem determinada faculdade, um recurso recebido para o serviço dos outros, e nisso não existe nenhuma glória pessoal.

Como se vê, ser escritor é algo fascinante. Um trabalho cercado de muita busca interior, algum mistério e, acima de tudo, o propósito de tornar a vida um pouco melhor. O resto é blábláblá.

 
 
 

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