‘A aventura pode ser louca; mas o aventureiro, para levá-la a cabo, há de ser muito equilibrado’, lembrou o escritor, poeta e filósofo inglês G. K. Chesterton. O pensamento nos chega às mãos em boa hora. Afinal, no próximo dia 7, o Brasil embarca em uma das viagens mais sérias e comprometedoras que já fez no período democrático.
No caminho, bastante conhecido, existe o imprevisível iceberg Bolsonaro, disposto a afundar a nossa embarcação. E ninguém sabe se há bote salva-vidas para todos. Tudo bem, a tragédia é anunciada, mas o desvio de rota é uma possibilidade. Tudo depende do nível de cultura, educação política, comprometimento e sensibilidade do eleitor, a quem foram entregues o remo e o rumo.
Basta que o maior número de eleitores impeça a chegada do Nefasto ao segundo turno, derretendo desde logo a sua prepotência. Se ele não dominar a cena no primeiro turno, nossa aventura será menos perigosa. E teremos a oportunidade de caminhar com equilíbrio sobre essas águas turbulentas, sem arrependimentos e com a certeza de termos feito a coisa certa. Ainda há tempo. ₪
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