Tenho em meu armário um número considerável de roupas amaciadas pelo tempo. São peças que acolhem muito bem o corpo em posição de “descansar”. Ou quando o trabalho profissional será desenvolvido em casa, como é de costume depois da chegada do conceito de home office, usado por profissionais independentes.
A ideia de executar no próprio domicílio o que seria feito no escritório, depois de uma longa viagem através do trânsito enlouquecedor da maior cidade da América do Sul, é realmente mais confortável. É econômica. Ecológica. Sensata. Uma prática saudável, que bem poderia ser acessível a todos.
Para repor as energias, um bom prato de “roupa velha”, iguaria “made in” Minas Gerais, e com presença marcante em São Paulo, sim senhor. A receita estava escondida numa página qualquer da minha antiga Enciclopédia Delta Larousse. Eu a encontrei por acaso, num dos meus passeios noturnos e de insônia em busca de ideias. Eureka!
Feito com sobras de carne seca ou similar, desfiada, refogada com cebola e temperos verdes, ele é servido com farinha de mandioca. E não deixa dúvidas quanto ao fato de que entrega o que promete: alimenta e dá prazer. Mais ainda nesses dias em que o sol já dá sinal de que vai sair em férias.
Roupa usada e macia. “Roupa velha”. Uma dupla que dá conforto à alma e revigora o corpo.
Com licença, chegou a hora da minha sesta. Volto já, uai. ₪
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