“Diálogo entre um Cão e um Gato.
m um vnid bstnt movimntd, vmos um gto corrndo d form lucinnt, pois trás dl stá o su pior inimigo, o cão. O gto tnt fugir d tods s forms possívis, porém cb ncurrldo m um bco sm síd.
Gto – Ms qu drog! Você não tm mis o qu fzr não?
Cão – N vrdd, não! Gto – Pois bm, ntão m mord, ou m mt , si lá… Ms cb com isso! Cão – ssim no mol? Dst modo não tm grç! Gto – É sádico? Cão – Sim, u costumo nts d pgr lguns gtos como você, brincr com ls! Gto – Brincr d quê? Cão – Brincr d pg-pg, u vou trás d você você fog tntndo slvr su vid! Gto – u posso morrr st vzs, pois tnho st vids.is qu como um rio, o cão rsolv prssionr o gto mis ind n prd, dixndo l ssim mis ncurrldo do qu já stv.
Cão – Tm mdo d mim? Porqu stá ficndo cd vz mis pálido?
Gto – É lógico qu sim, olh o su tmnho olh o mu! Cão – Ms você nm sb por qu u stou t prsguindo! Gto – Por lzr? Por sport? Por vntur? Por sdismo? Por qustõs rotinirs? Cão – Não, nnhum dsts opçõs! Gto – ntão porqu stá corrndo trás d mim? Cão – Pr dizr qu cbou o lit d su tigl! Gto – Você corru um qurtirão intiro só pr m dizr isto? u podri tr morrido d um tqu do corção! Não si s você sb, ms n minh últim visit o vtrinário, colocrm um mrcpsso no mu corção flino. Cão – Bm, u só quis judá-lo! Gto – porqu você tv st to d humildd d vir m judr? Cão – Porqu u tomi o lit d su tigl! Tm lgum problm nisto? S tivr u stou disposto corrr trás d você novmnt! Gto – Você tomou qul lit, o dsntdo ou o intgrl? Cão – Dsntdo! Gto – ntão pod comçr corrr trás d mim novmnt! Não vou t prdor nunc por isso! Você podri tr fito tudo, mnos tomr o mu lit dsntdo!!!
“O cão o gto, smpr ncontrm motivos pr brigrm, ssim como o político o litor smpr ncontrm motivos d dsvnçs. gor nst cso bst sbr, qum é o cão, qum é o gto” Igor Chiesse Alves de Oliveira”
O diálogo que você não leu com facilidade aí em cima, tem uma ótima qualidade do ponto de vista do conteúdo. Seu propósito é bem definido. Mas, descuidado, eliminei um detalhe apenas; duas letras. Afinal de contas, que mal poderia haver no fato de excluir apenas duas letras, em algo construído com um alfabeto que dispõe de outras 24? – foi o que pensei. E então a mensagem, inicialmente capaz de provocar reflexões e mudar comportamentos, agora mutilada, ficou comprometida. O direito à comunicação foi sumariamente calado.
Estava certo o especialista em Atendimento ao Cliente quando, numa obra respeitável, afirmou que um pernilongo incomoda mais do que um elefante. A falta de cuidado com detalhes aparentemente sem importância, não apenas na comunicação, pode condenar relacionamentos muito presentes e cheios de futuro. É o caos. E a criação dessa grande Babel não pode ser debitada a Deus, que tem uma preferência visível pelo Pentecostes. ₪
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