■ Contradições
- Rubens Marchioni
- 15 de jun. de 2017
- 1 min de leitura
Se o profissional empenha-se a fim de entregar mais do que prometeu, ele é apenas um bajulador. Se não faz nada disso, trata-se de alguém que não se compromete. Merece o lado de fora, a fila de espera.
Se o professor não falta e não se atrasa, ele é um chato, um “Caxias”. Um abaixo-assinado pode resolver isso – dizem os alunos. Lamentavelmente, algumas escolas enxergam no aluno uma fonte de receita, enquanto o professor é alguém que onera a folha de pagamento da instituição. Entre um e outro…
Se o aluno passa o feriado em casa, estudando para a prova ou concluindo aquele trabalho que pode abrir-lhe as portas do mercado profissional, ele é um CDF, sigla cujo horário não me permite escrever por extenso. Um personagem a quem está reservado o ostracismo por parte do grupo. – Morra, infeliz!
Num mundo feito de tantas e tamanhas contradições, somente entregando pra Deus que, segundo o que aprendi nos meus tempos de faculdade de Teologia, não sei se vai aceitar mais este abacaxi inventado por nós. ₪
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