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■ Conhecer para fazer melhor

  • Foto do escritor: Rubens Marchioni
    Rubens Marchioni
  • 7 de jun. de 2013
  • 1 min de leitura

PALAVRA DE ESCRITOR. “A verdadeira ficção deve provir de tudo o que a gente conheceu, viu, sentiu ou aprendeu”, assegurava Hemingway no mesmo depoimento, acrescentando que “aquilo que o tenente Henry sentiu, quando Catherine Barkley soltou os cabelos e meteu-se em seu leito de hospital, foi inventado tendo por modelo aquela moça de Turim – inventado não copiado”. // O escritor norte-americano estava acertando de vez: conhecer, ver, sentir ou aprender, não é copiar. A narrativa trabalha com a invenção, a cópia não resulta em bom personagem e ainda oferece riscos. // Na verdade, a personagem de Hemingway era uma enfermeira italiana com quem ele teve um caso amoroso durante a primeira guerra mundial. Havia outras mulheres que o influenciaram: Pauline, por causa da cesariana, e que foi mulher do escritor durante muito tempo. E também Hadley, a mulher que substitui Catherine no par romântico italiano, e com quem o escritor viajaria pela Suíça. // As mulheres sempre ofereceram bom material para a criação de personagens no autor de O velho e o mar. Raimundo Carrero em Os segredos da ficção. Agir.

 
 
 

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