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■  Como eu transformei a escola numa vitrine profissional

  • Foto do escritor: Rubens Marchioni
    Rubens Marchioni
  • 20 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Nesse artigo, gostaria de sugerir algo que fiz quando estudava e deu certo. Quero dividir isso com você. Pense no assunto.

▫ Quando eu fazia Publicidade e Propaganda, na Universidade Metodista de São Paulo, então uma das três melhores do país na área, na hora de apresentar um trabalho eu não preparava, propriamente, a apresentação de um trabalho. Preparava uma aula e assumia o espaço da classe – colegas e o professor transformavam-se em alunos, e eu concluía perguntando, inclusive para o professor, se havia ficado alguma dúvida. Resultado: no final do terceiro ano, ele me disse que, após concluir os estudos, me indicaria para uma universidade em Campinas, onde coordenava o curso de Propaganda, e havia espaço para ensinar Criação e Redação Publicitária. Cheguei a duvidar, porque me parecia muito. Não era. E lá, por causa das aulas e da assessoria na Agência Experimental, o gerente de Comunicação de uma multinacional instalada na região incluiu-me como fornecedor da sua empresa para trabalhos de redação.

▫ Depois, quando fazia o primeiro semestre do mestrado, também na Metodista, um professor pediu um trabalho de rotina: mostrar como o homem do campo é tratado pela propaganda. Com a análise de aproximadamente 10 anúncios eu faria o que foi proposto, e isso até me daria um sete e até me deixaria livre de mais um compromisso escolar. Mas analisei 89 peças publicitárias e fui um pouco mais fundo. Entreguei mais do que foi pedido. Resultado: o trabalho foi publicado na revista Mercado Global, da Rede Globo, alguns meses depois. Visibilidade faz bem.

▫ Por fim, quando concluía o curso de especialização em Propaganda, na glamorosa ESPM, a última prova foi feita em casa. Uma pergunta apenas. Novamente, poderia ter feito algo para tirar sete e me livrar do assunto. Não fiz. Do jeito que saiu, uma história narrada sobre o relacionamento de um banco e um futuro cliente, onde os conceitos pedidos eram explicados, tirei “11”. Ouvi elogios e fui contratado pela agência do professor naquela matéria. Consequência disso, firmei-me como redator e diretor de criação, consultor e palestrante, com três livros publicados até agora, um deles na 6ª. edição. Alguns meses depois, consegui falar com um jornalista que atuava na Rede Globo, Estadão e mais 32 jornais, comentando economia, além de fazer palestras muito bem remuneradas pelo Brasil afora, encontros com ministros e empresários etc. Ele me pediu que lhe enviasse algum texto; queria ver como eu escrevia. Mandei a prova da ESPM, com alguns retoques necessários para que saísse do contexto exclusivamente acadêmico. O profissional gostou do que leu e esse foi o meu primeiro artigo publicado no Estadão. Ele mesmo começou a carreira de colunista por causa da apresentação do TCC, que o levou para a Folha de São Paulo. O resto foi consequência natural. Se aparece bem na vitrine, as chances de chamar a atenção e despertar o desejo aumentam muito.

▫ Acho que você entendeu o recado. Pense nisso. Dá certo.

 
 
 

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