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Foto do escritorRubens Marchioni

■ A volta de quem não foi

Um estudo científico comprova: pessoas que começam uma atividade física apenas por exigências médicas – “Você tem de fazer isso, senão vai morrer” – até iniciam aquilo de que logo vão desistir. Afinal, elas apenas se sujeitam a uma ameaça que mais lembra uma condenação inexorável. Fruto de uma comunicação violenta que fazem consigo mesmos, convivem com algo que tem o sabor característico de subnitrato-de-pó-de-nada, e que deixa na boca a sensação de estarem mascando Bombril. “Sem tesão não há solução” – título de um interessante livro que li.     

O que me conduziu à descoberta da paixão pelos estudos não foram as advertências enfadonhas, segundo as quais tudo cairia no vestibular. Antes de me apaixonar pelo conhecimento, nada aconteceu de significativo. Depois disso, prestei vestibular para um curso tão disputado como a Medicina, numa universidade referência em Comunicação Social, sem fazer cursinho, e fui muito bem classificado.

Pouco depois de concluir a graduação passei a ensinar em universidades renomadas, com direito a prêmio de Professor do Ano recebido em uma delas. Antes disso, uma prova feita para o curso de especialização logo foi para as páginas do Estadão, aprovado antes por um importante colunista do jornal. Alguns meses depois, um trabalho de rotina, quando cursava o primeiro semestre do mestrado em Comunicação Social, foi publicado na revista Mercado Global, da Rede Globo. E vai por aí afora. E vai por aí afora.   

Quando se muda o paradigma, tudo muda. Inclusive a motivação. A propósito disso, vale perguntar: você vai fazer exercícios físicos para atender às exigências do médico, ainda que para isso acumule mais uma doença, ou por que gosta de cuidar da sua saúde? O que o leva para a academia, afinal? ®

▪ SEGUNDA OPÇÃO. Original: “Serafina reuniu as duas em São Paulo (Marietta é paulistana; carioca, Barbara mora na capital paulista há três anos) para uma conversa.” – revista Serafina, agosto 2015, p. 16.

Proposta: Marietta é paulistana. Barbara é carioca e mora na capital paulista há três anos. Serafina reuniu as duas em São Paulo para uma conversa. ₪

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