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  • Foto do escritorRubens Marchioni

■ A mulher ideal


Pensando na mulher ideal: ela olha pra mim e eu pra ela. Ela me descobre e eu a descubro. Por isso conversamos tanto. Falamos de nós, acima de tudo. O sofá? O apartamento? Os móveis? Tudo isso fica em terceiro plano, porque no nosso casamento nós estamos em primeiro, primeiríssimo plano. Por isso não olhamos tanto para os lados, olhamos bem pouco, aliás. Olhamos um para o outro. Falamos. Nos divertimos. Namoramos. Brincamos. Aprontamos um com o outro. Rimos de nós mesmos. Falamos das nossas coisas sérias – das nossas. Na primeira oportunidade vamos ao cinema ou a qualquer outro lugar onde se possa ver, ouvir e sentir coisas gostosas. Na primeira oportunidade vamos tomar um refrigerante em algum lugar, porque não importa o lugar, estando juntos, todo lugar é gostoso, é chique, é badalado. Trocamos carícias. Não somos certinhos, apenas não violamos regras sociais, que é de mau gosto. Vamos para a cama e deixamos os escrúpulos, a rotina, o dia-a-dia tudo do lado de fora, xô! Nos entregamos. Os problemas, pessoais e familiares existem? Claro que sim, ninguém sabe mais disso do que nós. Mas não somos marido e mulher para ficarmos acorrentados aos problemas, à rotina, ao dia-a-dia. Somos marido e mulher para nos libertar disso. Juntos. Sem paternalismos. O tempo é nosso. O espaço é nosso. Queremos ficar juntos, um completando o outro, não duas solidões sobrepostas. Minha mulher lê o que está escrito nos meus olhos e eu nos delas. Nosso amor é tão sublime, mas tão sublime que chega a se manifestar desse jeito. Como diz o teólgo Leonardo Boff, “Humano assim, só mesmo sendo divino, e divino assim, só mesmo sendo humano.” Nosso amor é tão humano que chega a ser divino. E de tão divino ficou cada vez mais humano. Minha mulher é assim. a mulher é assim: ela olha pra mim e eu pra ela. Ela me descobre e eu a descubro. Por isso conversamos tanto. Falamos de nós, acima de tudo. O sofá? O apartamento? Os móveis? Tudo isso fica em terceiro plano, porque no nosso casamento nós estamos em primeiro, primeiríssimo plano. Por isso não olhamos tanto para os lados, olhamos bem pouco, aliás. Olhamos um para o outro. Falamos. Nos divertimos. Namoramos. Brincamos. Aprontamos um com o outro. Rimos de nós mesmos. Falamos das nossas coisas sérias – das nossas. Na primeira oportunidade vamos ao cinema ou a qualquer outro lugar onde se possa ver, ouvir e sentir coisas gostosas. Na primeira oportunidade vamos tomar um refrigerante em algum lugar, porque não importa o lugar, estando juntos, todo lugar é gostoso, é chique, é badalado. Trocamos carícias. Não somos certinhos, apenas não violamos regras sociais, que é de mau gosto. Vamos para a cama e deixamos os escrúpulos, a rotina, o dia-a-dia tudo do lado de fora, xô! Nos entregamos. Os problemas, pessoais e familiares existem? Claro que sim, ninguém sabe mais disso do que nós. Mas não somos marido e mulher para ficarmos acorrentados aos problemas, à rotina, ao dia-a-dia. Somos marido e mulher para nos libertar disso. Juntos. Sem paternalismos. O tempo é nosso. O espaço é nosso. Queremos ficar juntos, um completando o outro, não duas solidões sobrepostas. Minha mulher lê o que está escrito nos meus olhos e eu nos delas. Nosso amor é tão sublime, mas tão sublime que chega a se manifestar desse jeito. Como diz o teólgo Leonardo Boff, “Humano assim, só mesmo sendo divino, e divino assim, só mesmo sendo humano.” Nosso amor é tão humano que chega a ser divino. E de tão divino ficou cada vez mais humano. ₪

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