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■ A jornada que não fizemos

  • Foto do escritor: Rubens Marchioni
    Rubens Marchioni
  • 13 de fev. de 2015
  • 1 min de leitura

Hoje, o dinheiro está concentrado nas mãos de 0,7% da população mundial. O senhor Bill Gates, por exemplo, é dono de uma fortuna avaliada em mais de 80 bilhões de dólares. O segundo grupo, composto pela classe média, é formado por aproximadamente 30% da população. Tudo o que não foi para o bolso desses privilegiados, fica inteiramente à disposição dos pobres, quase 70% da população.

Problema: os rumos da política mundial são traçados, segundo influências diretas, na maioria dos casos, por esse grupo que habita confortavelmente o topo da pirâmide social. É ele quem decide os critérios de ética, direito, moral e justiça que orientam as relações do poder com as pessoas responsáveis, por sustentar essas duas classes que detêm o poder de mando. Afinal, quem dá o alimento se torna dono da vida e não perde uma boa oportunidade de determinar a maneira como o outro deve caminhar, as metas a serem atingidas e o que fazer para continuar garantindo a ração diária.

Feitas as contas, não há muito o que esperar dessa sociedade mal construída. Se o boi soubesse a força que tem, não se deixaria conduzir para o abate. Jamais chegaria assim tão próximo da morte.

Pessimismo vazio? Não. Somos heróis que, a propósito do esquema elaborado por Christopher Vogler, a partir do estudo “O herói de mil faces”, de Joseph Campbell, não caminhamos. Temos certa consciência das condições em que vivemos em nosso mundo cotidiano. Diariamente, somos chamados para a aventura que mudaria a sociedade. Mas nos recusamos a dar os próximos passos da saga: atravessar o primeiro limiar, vencer obstáculos e conquistar a vida em abundância para todos.

 
 
 

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