Diante da urgência de tomar uma decisão no campo profissional, somos colocados contra a parede por critérios éticos, econômicos e de realização pessoal, dentre outros. A inércia acomodada e irresponsável tem um custo muito alto. Mais baixo é o de assumir o comando da história pessoal. Se houver erro, para ele existe o atenuante de ser cometido pela atitude que levou à busca de solução.
“Será que fiz a coisa certa?”, é o que nos perguntamos, quando o motor que nos conduz para um destino chamado “realização” começa a falhar e forçamos uma aterrissagem que salve o melhor da nossa bagagem: crenças que não têm preço e certeza pelas quais vale a pena lutar até o fim. Como na canção gravada por Oswaldo Montenegro, “Eu quero ser feliz agora”.
Seja como for, nossas decisões pessoais, tomadas depois de muita reflexão, merecem respeito. Porque elas não são forjadas a partir de qualquer matéria prima. Na sua composição, entram necessidade e desejos vitais, muito além dos compromissos financeiros – água, luz, telefone…
Somente os loucos permitem, inconsequentes, que a aeronave da própria vida se espatife pelo chão, quando ainda podem usar a coragem necessária para tomar decisões, mesmo que polêmicas. ₪
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